domingo, 29 de novembro de 2009
Meu sonho esta noite
- Quatro anos.
- Tu gosta de rock, tipo Pink Floyd.
- Sim. Pink Floyd, Led Zeppelin e Julio Iglesias.
E antes do discurso do Papa ia ter Homem Que Não Vive da Glória do Passado.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Misericordiouso
[Cortei] (...) Daí quando dizemos que alguém é cordial, queremos dizer que suas atitudes provêm do coração. A palavra não existia entre os antigos, mas desenvolveu-se na Idade Média. Concordar com alguém é partilhar do mesmo coração, isto é, das mesmas idéias e sentimentos; discordar, por sua vez, é o movimento contrário. Os dois verbos já existiam em latim: concordare/discordare. Quantos pares de palavras assim não se formaram a partir desse prefixo com- que reúne, concilia, congrega e dis- que espalha, dissipa, dispersa: convergir / divergir, compor / dispor, contribuir / distribuir etc. Quando todos concordam, há concórdia, quando todos discordam, há discórdia. Mesmo em assuntos de gramática, quando se fala da concordância nominal, ali está, no fundo, a compatibilidade entre as palavras, como se elas tivessem um coração.
No latim ainda havia outras palavras parecidas que, por acaso, não foram ressuscitadas pelos românticos: vecordia era a ausência de coração, a loucura, a insensatez; socordia (ou secordia), o afastar-se do coração, a covardia, a indolência, a apatia. Ao contrário dessa última palavra, um adjetivo *coraticum, "próprio do coração", desenvolveu, em francês, a palavra courage, que veio para o português sob a forma coragem.
Já a palavra misericórdia sobrevive ainda hoje: a primeira parte da composição é a palavra miser, "pobre, miserável, lamentável", ou seja, ter misericórdia é ter o coração contrito. O alemão, imitando essa palavra, criou a palavra Barmherzigkeit, composta de erbarmen "ter piedade", Herz "coração" e os sufixos formadores de abstratos femininos -ig+keit.
Ir para perto do coração de alguém, ou seja, das idéias e dos sentimentos do outro, fazendo, assim, desaparecer as diferenças, é fazer um acordo. Quem concorda, aliás, é cordato. Em latim, cordatus é, no entanto, quem tem coração, melhor dizendo, raciocínio: é quem é prudente, sábio, sagaz.
Um acordo entre as notas musicais é um acorde, palavra que veio do francês accord. Dessa palavra formou-se a palavra alemã Akkordion, que, via francês, accordéon, chegou ao português como acordeom.
Trazer de volta ao coração lembranças perdidas é recordar. Em espanhol, diz-se, no entanto, para este sentido, acordar. Já o português acordar vem de acordado, palavra que no século 13 tinha o mesmo sentido do cordatus, ou seja, quem tem o juízo aguçado. Só está plenamente acordado quem tem a razão em pleno funcionamento, assim como esperto e despertar tem uma semelhança formal.
A palavra latina cor, sob a forma antiga *cord, encontra parentes mais antigos em outras línguas: no germânico se dizia *hert (gótico hairto, inglês heart, alemão Herz, holandês hart, sueco hjärta, islandês hjarta, norueguês e dinamarquês hjerte); em eslavo, *serd (russo serdce, polonês serce, tcheco e eslovaco srdce, esloveno e croata srce, búlgaro sarce); no grego *kard (antigo kardía, moderno kardiá), o armênio sirt, o lituano sirdis, o letão sirds e línguas tão antigas quanto o hitita karts e o sânscrito hrd remontam a um indo-europeu *krd, *kerd, mostrando, dessa forma, quão longe uma palavra pode penetrar no passado, da mesma forma que a profusão de idéias que se lhe associam mostram o quão vivas eram e ainda são as línguas. O ditado está errado: nem tudo que está longe dos nossos olhos, está, portanto, longe do coração. (Mário Eduardo Viaro)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
O PApa, esse garotão!
Mixed media
Lifesize
Installation, “Apocalypse,” Royal Academy, London
Courtesy Galerie Emmanuel Perrotin, Paris
© Maurizio Cattelan
da lista do pessoal do nucleo aberto de performance
From: edson barrus
Date: 2009/11/21
Subject: Papa pede que artistas se afastem da beleza hipócrita da transgressão
To:
21/11/2009 - 09h39
Papa pede que artistas se afastem da beleza hipócrita da transgressão
da Efe, no Vaticano
O papa Bento 16 pediu neste sábado aos artistas que transmitam a verdadeira beleza da arte, e não a "hipócrita", da qual "frequentemente se faz propaganda" e que estimula a ânsia de poder sob expressões de "obscenidade, transgressão ou provocação".
Em um encontro realizado na Capela Sistina do Vaticano com cerca de 260 artistas, o pontífice falou sobre o conceito de beleza que, segundo ele, a arte deve transmitir.
"Muito frequentemente, a beleza da qual se faz propaganda é ilusória e falaz, superficial e deslumbrante até o atordoamento e, em vez de fazer sair os homens de si mesmos e abrir horizontes de verdadeira liberdade, atraindo-os para o alto, os aprisiona em si mesmos e os torna ainda mais escravos, carentes de esperança e de alegria", afirmou o papa.
"É uma sedutora, mas hipócrita, beleza, que aviva a ânsia, a vontade de poder, de posse, de abuso sobre o outro e que se transforma, em seguida, em seu oposto, assumindo a expressão da obscenidade, da transgressão ou da provocação", acrescentou.
Por isso, o pontífice fez uma chamada à responsabilidade dos artistas em transmitir a verdadeira beleza, que, segundo ele, leva o coração humano ao "desejo profundo de conhecer, de amar, de ir em direção ao outro".
"Vocês são os guardiães da beleza. Vocês têm, graças a seu talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e coletiva, de gerar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do compromisso humano", disse Bento 16.
"Estejam, portanto, agradecidos pelos dons recebidos e sejam plenamente sabedores da grande responsabilidade de comunicar a beleza, de fazer comunicar na beleza e através da beleza. Sejam também vocês, através de sua arte, anunciantes e testemunhos de esperança para a humanidade", acrescentou.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
João - O espleho Galático
João (nome)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João é um prenome muito comum na língua portuguesa e sua versão feminina é Joana.
O nome João tem sua origem etimológica direta no latim Ioannes que, por sua vez, é derivado do grego Ιωάννης (Ioánnis). Todavia a origem etimológica primitiva encontra-se na língua hebraica no nome יוחנן (Yôḥānān), forma reduzida de יהוחנן (Yəhôḥānān).
O significado da forma hebraica de João é Deus (Jeová) é misericordioso.
AQUI TEM UM TEXTO MUITO ENGRAÇADO DE UM CARINHA PORTUGUES SOBRE SEU NOME MEU NOME ESSE NOME JOAO
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Elementar
Água representa a emoção, que vem a ser a manifestação material (física) mais próxima do espírito, ou ainda a manifestação espiritual mais próxima da matéria. A emoção fica na fronteira entre o espírito e o pensamento. A água é ondulante, calmante, suave, mas também pode ser uma violenta fonte de terror - basta pensar nos tsunamis que ocorreram no final do ano de 2004 e que deixaram o mundo inteiro boquiaberto. Representa o princípio feminino da adaptabilidade e da persuasão, mas note que, assim como o homem, chamado "sexo forte", pode usar de sua força para proteger os entes queridos numa demonstração de carinho através da força, da mesma forma uma mulher, chamado "sexo frágil", pode ser violenta sem uso de força física, mas através de manipulações emocionais. Na verdade, qualidades e defeitos transcendem ao sexo da pessoa, estas comparações se dão no plano da psique e do arquétipo, os quais independem do sexo. O símbolo da água é uma taça cheia deste elemento.
Ar é o elemento das idEias, do pensamento, da criatividade, do raciocínio e da filosofia. Após a urgência espiritual que não tem nome e a espontaneidade emocional, naturalmente se desenvolve a necessidade de refinar as emoções - ou seja, educá-las, analisá-las. A grande característica do ser humano é sua criatividade: tudo que há na sociedade foi primeiramente concebido, imaginado, pelo homem. Daí que todos os planos, conceitos, racionalizações e ciência têm ressonância no arquétipo do ar. A intuição está ligada à espiritualidade do fogo; ao se tornar menos abstrata a intuição se transforma em sentimento; e ao se pensar no sentimento começa a análise do mesmo - e este é o processo do ar. Ao mesmo tempo em que representa o desenvolvimento do ser humano através da inteligência, o elemento ar evidencia as armadilhas que o intelecto prega, devido às suas limitações. O símbolo do ar é uma espada brilhante.
Terra é o elemento mais estável entre todos, o mais previsível, relacionado à matéria, à organização das coisas, à manifestação palpável do conceito que surgiu no fogo, foi filtrado pela água e vivificado pelo ar. O elemento do corpo e da casa, e do sustento de ambos. É o elemento menos refinado e mais essencial de todos. Representa o instinto, que atinge os mesmos fins do raciocínio, sem passar pela complexa mecânica do pensamento. Elemento primitivo, referência de certeza, o chão em que se pisa. Contudo, sua estabilidade, que parece permanente, é fonte de total desestrutura quando algo errado acontece, como um terremoto: sendo o elemento mais firme de todos, a eventual instabilidade da terra provoca danos e traumas piores do que quaisquer outros desequilíbrios dos elementos. O símbolo da terra é uma moeda de ouro.
(Johann Heyss)
Platão atribuiu três qualidades a cada elemento. Ao fogo, fluidez, claridade, mobilidade. À terra, escuridão, densidade e imobilidade. O ar recebe do fogo a fluidez e a mobilidade; da terra, a escuridão. A água recebe da terra a escuridão e a densidade; do fogo, a mobilidade. (Fonte)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
On KAwara - Alive - Um milhão de anos
clicaqui se quiser conehcer mais sobre um milhao de anos
ON KAWARA MARCH 5, 2000 New York
liquitex on canvas, 10 x 13 1/2 inches
25.4 x 34.3 cm
on kawara (b. japan 1933)
telegrama de 1975 da série em andamento 'ainda vivo'
1975 telegram from the ongoing 'still alive' series
Uma das obras do artista conceitual japonês On Kawara consistiu em cartões postais que ele enviava a pessoas do meio artístico, com a mensagem: “Ainda estou vivo – On Kawara” (parece que continua enviando: a obra só vai acabar no dia em que ele morrer). Numa performance de sua autoria, um casal dentro de um cubo de vidro recitava pausadamente, diante de dois microfones, números que indicavam a passagem do tempo.
Por fim, nas "date paintings", o artista pintou com tinta acrílica mais de duas mil telas com as datas correspondentes às pinturas (ilustrações acima). "O fundo recebe 3 a 4 camadas de tinta acrílica, com um intervalo entre uma aplicação e outra para a secagem. As letras são desenhadas e depois preenchidas com tinta branca, 4 a 5 camadas. Cada pintura recebe como título a data em que foi feita. Quando a tela não fica pronta no mesmo dia, ela é destruída".
Hoje to de aniversário. (17) Post de aniver Maturama. Um dos pajés.
a ler:
Maturana e Varela retomam a teoria da evolução. Reafirmam o que Gregory Bateson já havia dito a respeito das idéias de Darwin e que, infelizmente foram tão mal compreendidas. A evolução propicia a sobrevivência do organismo em interação com o meio ambiente. Não é o mais forte (the strongest) que sobrevive, mas a unidade organismo e meio ambiente mais adaptados, mais encaixados( the fittest). Não há evolução ou sobrevivência de organismos isolados, mas apenas dos organismos em relação com o meio e vice-versa. Quando estas características estruturais modificadas permanecem ao longo de gerações de uma linhagem, temos, então, uma herança, um processo histórico. E não são apenas as características genético-cromossômicas que são passadas de geração a geração, mas também as formas de relacionar-se. Assim, da estrutura e organização dos seres vivos, fazem parte não apenas aspectos biológicos, mas também as formas de condutas, aqui entendidas como sendo as "mudanças de postura ou de posição de um ser vivo, que um observador descreve como sendo movimentos ou ações em relação a um ambiente determinado”. (1). Quando se dão acoplamentos estruturais recorrentes entre organismos que têm sistema nervoso, se dá um processo especial, que são os FENÔMENOS SOCIAIS. E por sociais entendam-se apenas as interações que se dão entre seres vivos, especialmente os humanos, aqueles em que se conserva uma emoção básica.
Maturana diz que tudo que fazemos, todas nossas condutas, mesmo aquelas que chamamos de racionais, dão-se sob o domínio básico de uma emoção, que ele denomina AMOR. Não o Amor místico, transcendental ou divino, e também não uma virtude especial de alguns poucos, mas uma Emoção, uma disposição corporal que nos possibilita algumas condutas e outras não e que funda o humano.
Ainda segundo Maturana, o Ser Humano surge quando se juntam uma série de características estruturais e organizacionais: o convívio em grupo, baseado na ajuda e proteção mútuas, o compartilhamento dos alimentos, o cuidado e proteção dos filhotes, e o prazer sensual e sexual da convivência entre machos e fêmeas, independentemente da reprodução. Todo este processo dá-se dentro da Linguagem. E Linguagem aqui significa muito mais do que o verbal.
These commodities and services must be offered to the consumer with a special urgency. We require not only “forced draft” consumption, but “expensive” consumption as well. We need things consumed, burned up, worn out, replaced, and discarded at an ever increasing pace. We need to have people eat, drink, dress, ride, live, with ever more complicated and, therefore, constantly more expensive consumption. The home power tools and the whole “do-it-yourself” movement are excellent examples of “expensive” consumption.
VICTOR LEBOW
CONTRIBUIR COM A SETA CONTRIBUIR COM A SETA CONTRIBUIR COM A SETA
Todos estão dizendo a mesma coisa
domingo, 15 de novembro de 2009
Terries
As baleias francas alimentam-se "filtrando" o alimento na superfície, num comportamento que se assemelha ao arrasto superficial de uma rede, em que o animal nada lentamente com a boca aberta, deixando a água fluir por entre as cerdas expostas que capturam aí os pequenos organismos que constituem seu alimento.
Órgãos de cópula: abertura genital na fêmea e pênis de cerca nos machos, cujos cerca de 2 metros se exteriorizam apenas no momento da cópula [foto]. São os animais que possuem os maiores testículos do mundo animal, pesando cada um 500 kg, que corresponde a 2% do seu peso. Ambos podem expulsar uma quantidade de sêmen que alcança os 20 litros.
Fé no outro mundo
Movimento raeliano
Sediado no Canadá, esse grupo atrai simpatizantes no mundo inteiro com a idéia de que os seres humanos foram criados por manipulação genética à imagem e semelhança dos elohim (“aqueles que vieram do céu”, em hebraico). Os raelianos consideram o ex-jornalista francês Rael seu líder e profeta e aguardam o retorno dos ETs, previsto para 2035, conforme diz o livro A mensagem Transmitida pelos Extraterrestres.
Ashtar Sheran
Ele é loiro, alto, mora na constelação de Alfa Centauro e seu nome quer dizer “o sol que mais brilha”, em sânscrito. Usa uma roupa de astronauta com uma insígnia no peito, símbolo da Frota Intergaláctica, grupo de naves que ele comanda para zelar pela segurança da Terra. Seu contato no Brasil foi com o baiano Paulo Fernandes, autor de O Jovem Que se Comunicava com Extraterrestres.
Século 1 - João
Meu nome é homenagem a um pediatra negro de Juiz de Fora
Douglas Fairbanks
Claudio Dickel
Em nome do pai (Kirk),
do filho (Michael) e
do Espírito Santo (Douglas Pine)
James Buster Douglas
meu falecido rottweiler
Douglas Aircrafts DC-10
Nome | Significado | Origem |
Doug | Do rio escuro. O clã escocês do Douglas tem duas ramificações históricas: (Black Douglases & Red Douglases.) Os senhores desses clãs aparecem nos romances de Sir Walter Scott. | Escócia |
Dougal | Estrangeiro de pele escura | Escócia |
Dougal | Habitante da correnteza negra | anglo-saxônica |
Dougal | Estrangeiro escuro | Irlanda |
Dougal | Estrangeiro escuro | celta |
Doughal | Estrangeiro escuro | celta |
Doughall | Estrangeiro negro | Escócia |
Doughlas | Habitante da correnteza escura | celta |
Douglas | Água negra | Inglaterra |
Douglas | Estrangeiro negro | Irlanda |
Douglas | Do rio escuro. O clã escocês do Douglas tem duas ramificações históricas: (Black Douglases & Red Douglases.) Os senhores desses clãs aparecem nos romances de Sir Walter Scott. | Escócia |
Douglas | Habitante da correnteza escura | celta |
Douglas | Habitante da correnteza escura | anglo-saxônica |
Douglass | Do rio escuro. O clã escocês do Douglas tem duas ramificações históricas: (Black Douglases & Red Douglases.) Os senhores desses clãs aparecem nos romances de Sir Walter Scott. | Escócia |
sábado, 14 de novembro de 2009
Dream ON!
Love is a Time Machine says:
sonhei contigo, e lembro
[00:27:46]
Mim é Brasileiro, Mim gosta ganhar $$$$ says:
uau
[00:27:48]
Mim é Brasileiro, Mim gosta ganhar $$$$ says:
que foi?
[00:28:01]
Love is a Time Machine says:
era uma peça tua
[00:28:13]
Love is a Time Machine says:
era um corredor com um espelho no fundo
[00:28:58]
Love is a Time Machine says:
e tu ficava escondido questionando o espectador (um de cada vez) sobre o que ele estava fazendo ali
[00:29:37]
Mim é Brasileiro, Mim gosta ganhar $$$$ says:
hehehehheh
[00:29:42]
Mim é Brasileiro, Mim gosta ganhar $$$$ says:
gostei
[00:29:59]
Mim é Brasileiro, Mim gosta ganhar $$$$ says:
corredor - espelho
Homem incubado
Síndrome de Couvade, ou gravidez simpática, é uma condição psicossomática na qual um indivíduo próximo a uma mulher esperando bebê, comumente o parceiro dela, experiencia alguns mesmos sintomas e comportamentos que a mãe tem perto do trabalho de parto. Eles podem ser dores do parto, depressão pós-parto, desejos e restrições alimentares e tabus sexuais. O sintoma de dor do parto é conhecido como dor simpática. Também dor de estômago, indigestão, mundaças no apetite, ganho de peso, diarreia, prisão-de-ventre, dor de cabeça, dor-de-dente, náusea, aumento dos seios e insônia. Ela alguns casos extremos, os pais podem ter a barriga aumentada similarmente a uma grávida de 7 meses ("gravidez falsa" ou "gravidez psicológica"). As causas não são conhecidas ao certo pelos médicos, mas há algumas teorias. Causas psicológicas podem ser ansiedade, pseudorrivalidade de irmãos, identificação com o feto, ambivalência a respeito da paternidade, uma afirmação da paternidade ou ciúmes do parto. Na teoria psico-evolucionária, pensa-se que o couvade é uma forma de minimizar as diferenças sexuais na experiência da gravidez e do dar-à-luz. O couvade pode ser uma forma também de estabelecer o papel do pai na vida da criança e balancear os papéis de gênero. Couvade é mais comum nas sociedades em que os papéis sexuais são flexíveis e a mulher tem uma dominância de status. Estudos têm mostrado que o homem que mora com uma mulher grávida experiencia mudanças hormonais nos níveis de prolactina, cortisol, estradiol e testosterona; geralmente começa no fim do primeiro trimestre e continua por várias semanas depois do parto. Pesquisas indicam que a metade da população de futuros pais (54%) desenvolve alguns sintomas relativos à gravidez durante o curso da gestação. Couvade deriva de 'couver', termo francês que significa incubar. É o nome de um ritual difundido entre índios da América do Sul e da África, no qual o pai, depois que a mulher dá à luz, passa por um período de resguardo com o filho até que o cordão umbilical caia. Alguns pais chegam a usar roupas das parceiras durante a gestação pois acreditam que assim estariam desviando delas maus espíritos que poderiam atrapalhar a gravidez.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
João, John, Johnny
O exílio - O HOMEM ILHA
Em Patmos, ilha no leste do Mar Egeu, local onde fez o seu exílio, João escreveu o Livro da Revelação do Apocalipse. Acredita-se que este Livro da Revelação contém os fragmentos que sobreviveram de uma grande revelação, da qual se perderam grandes partes e outras partes foram retiradas, depois que João o escrevera. Apenas uma parte fragmentada foi preservada. Por outro lado, alguns teólogos e exegetas afirmam que o caráter fragmentário deste livro resulta de outros dois livros de Apocalipse que foram unidos, resultando no que conhecemos hoje, sendo que um deles já estaria escrito desde o tempo de Nero. João viajou muito, trabalhou incessantemente e, depois de tornar-se dirigente das igrejas da Ásia, estabeleceu-se em Éfeso. Orientou o seu colaborador, Natan, na redação do chamado “evangelho segundo João”, em Éfeso, aproximadamente no ano 90 D.C. .
Não morreu galera!
Controvérsia
Controvérsias são suscitadas baseadas nos próprios textos bíblicos que afirmam que este discípulo não passou pela morte, segundo a interpretação de alguns. Com efeito é possível ler: Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu Reino. (Mateus 16,28)
De outra parte está também escrito nos Evangelhos: Então, Pedro, voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus e perguntara: "Senhor, quem é o traidor?" Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: "E quanto a este?" Respondeu-lhe Jesus: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me." Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, "Jesus não dissera que tal discípulo não morreria", mas: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?" (João 21,18-25)
Interpretações teológicas, contudo, resolvem essa dificuldade bíblica como Jesus afirmando que ele deveria permanecer vivo até a Revelação final do cânon bíblico, o Apocalipse. A partir daí, sua morte ocorrería naturalmente, no tempo devido.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
João de Ricardo responde:
Nos ensaios de bandas, vai-se tocando cada pedaço da música e só se passa para o próximo quando o primeiro está bem, em todos os instrumentos. Faremos assim amanhã?
Depende da vontade. Cada opção investigativa gera um conhecimento específico. A gente vai aprender uma coisa fazendo tudo num tripão em seuencia, fazendo e ordenando na hora. e outra coisa fragmentando o tripão em tripinhas, as in music, dando uma atencão a cada parte.. O Ideal é que sejam feitos os dois , sendo que o inteiro antes e o fragmento depois. O inteiro antes pois ele gera espaço para conectividades e trasformações de substância não previstas. Alem de estimular cada performer a gerar solucões e questionamentos em sintonia com o fazer dos outros e não por uma via cartesiana lógico formal, que depois será feita no fragmento, onde um "ideal" será acionado. Ou a idéia que fica da experimentacão. Na verdade , no tripão isso tambem ocorrerá já que ele é twice behavior (estamos preparando ele a quantos ensaios?) mas sua antureza de continuidade nos abre a percepções de naturezas mais instintivas, o saber da ação (Lembra a tua descoberta da diferença entre olhar para o outro ou não? a gente pode romper com o ensinador-aprendedor e, se todos formos aprendedores, aprenderemos o homem como um conehcimento éunico particular e coletivo ao mesmo tempo). Depois no fragmento podemos baixar o nível de entropia e nos focarmos em um apuramento das formas & interacões. twice behevad behavior twice behaved behavior. not just twice...
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Se eu fosse o Homem
"Rémanence é a continuação de um som que não é mais ouvido. Depois da extinção da emissão e da propagação, o som dá a impressão de ainda estar 'no ouvido'. Sharawadji é a sensação de plenitude que às vezes é criada pela contemplação de um motivo sonoro ou uma textura complexa cuja beleza é inexplicável, fascinante, tira o fôlego. Ubiquité é ligada às condições espaço-temporais que expressam a dificuldade ou a impossibilidade de localizar a origem de um som. O som parece vir de todos os lugares e de nenhum lugar ao mesmo tempo, ou de uma fonte única e de várias fontes simultaneamente, podendo criar uma sensação de desorientação." (David Paquette)
"Num dia memorável do fim dos anos 80, na capital finlandesa Helsinki, havia um grupo de música e performance art chamado Ultra 3. Seus integrantes sujeitaram-se a um exaustivo teste de resistência sônica. Isolados numa sala pequena, eles aguentaram 10 horas, sem comida ou qualquer alimento, imersos imersos num rumor de estática de baixa frequência por volta de estilhaçantes 125 decibéis. Quase uma década depois, dois membros daquele grupo, Mika Vainio e Ilpo Väisänen [aka Pan Sonic], na sua residência em South London, ficaram criando música em público seis horas por dia, todo dia, por três semanas. O Pan Sonic vem de uma pequena coleção de almas na Finlândia (um lugar onde, segundo eles, 'dificilmente alguma coisa acontece alguma vez') que se dedicam a cultivar um clima bizarro de experimento artístico e inovação tecnológica. 'A experiência Ultra 3 funcionou muito bem', diz Ilpo. 'Havia um grande sentimento depois daquilo, porque nós treinamos nossas mentes para estar no espaço por dez horas.'" (Rob Young)
"Sempre acreditei que a drone music precisa de tempo - de muito tempo - para poder desenvolver as suas propriedades imersivas/meditativas no ouvinte. Não é por acaso que La Monte Young criou em meados da década de 1960 The Theatre of Eternal Music, um ambicioso projecto com performances de extrema duração: a mais longa, 'Dream house', aconteceu na Harrison Street Gallery, em Nova Iorque, e durou 6 anos ininterruptos, de 1979 a 1985! Agrada-me esta ideia de música infinita, ou seja, uma música omnipresente sem princípio nem fim, que simplesmente existe num continuum sonoro que pode ser retomado e assim escutado em qualquer momento. No domínio da drone music é preciso abrandar o ritmo de percepção sensorial e entrar numa velocidade diferente, mais lenta, para penetrar com profundidade na câmara escura dos sonhos. Salvas as devidas distâncias, foi com esta ideia em mente que decidi explorar a capacidade máxima do CD. (Jorge Mantas/The Beautiful Schizophonic para Miguel Arsénio)
"Fechar os olhos e ouvir o que vinha do palco permitia escutar para lá do que realmente estava a acontecer. A primeira camada era só uma fachada, a porta de entrada para quem simplesmente quer ouvir barulho. É nas restantes coberturas sonoras que se encontra o significado de tudo isto. Era como ouvir a formação de um novo mundo e as nascentes de novos rios e mares, oceanos a serem gerados, o sexo entre sóis e luas, suado, trepidante, incandescente e, acima de tudo, maravilhoso. Por baixo de tudo isso, os pássaros que nascem e cantam, as vozes que se ouvem nas bocas fechadas de todos os presentes, mas principalmente, de quem não se encontra na sala. Por baixo de tudo isso, é o verdadeiro Acontecimento. O palco não importa nada. O que importa são as vibrações que nos puxam e que nos levam a uma entidade comum. O tremer da pele e da carne diz-nos que não estamos ali. Nós não somos os corpos que estão de pé numa sala muito pequena, completamente negra, repleta de amplificadores num certo armazém da capital inglesa. Nós já não estamos ali. É uma viagem ao interior uns dos outros, quando deixamos de viver e passamos a formar um só ser. (...) As duas guitarras acabaram a noite suspensas, sozinhas, sem que o som vindo delas terminasse. Alguém dizia no início: 'isto é o século XXI'. Sim, é isto o século XXI. Há quem diga que é a banda sonora para o Apocalipse. Muito pelo contrário." (Tiago Dias)
Dream House abre para a temporada 2009-2010 – nosso 17º ano
La Monte Young Marian Zazeela
Dream House
Sound and Light Environment
a time installation
measured by a setting of continuous frequencies in sound and light
Extended Exhibition at MELA Foundation
275 Church Street, 3rd Floor
between Franklin and White Streets in Tribeca
Thursday, September 24, 2009 continuing through Saturday, June 19, 2010
Thursdays, Fridays and Saturdays from 2:00 PM to Midnight
In the concurrent sound environment, La Monte Young presents The Base 9:7:4 Symmetry in Prime Time When Centered above and below The Lowest Term Primes in The Range 288 to 224 with The Addition of 279 and 261 in Which The Half of The Symmetric Division Mapped above and Including 288 Consists of The Powers of 2 Multiplied by The Primes within The Ranges of 144 to 128, 72 to 64 and 36 to 32 Which Are Symmetrical to Those Primes in Lowest Terms in The Half of The Symmetric Division Mapped below and Including 224 within The Ranges 126 to 112, 63 to 56 and 31.5 to 28 with The Addition of 119, a periodic composite sound waveform environment created from sine wave components generated digitally in real time on a custom-designed Rayna interval synthesizer. Both artists are presenting works utilizing concepts of structural symmetry. Under a long-term commission from the Dia Art Foundation (1979-85), Zazeela and Young collaborated in a six-year continuous Dream House presentation set in a six-story building on Harrison Street in New York City, featuring multiple interrelated sound and light environments, exhibitions, performances, research and listening facilities, and archives.
"Por volta de 1962, La Monte Young formulou o conceito da Dream House como uma peça que pode ser tocada continuamente, experienciada como um organismo vivo. Ela segue o princípio de que a atmosfera musical é uma função de tempo. Pode ser essencial experienciar frequêncies durante longos períodos de tempo, a fim de ajudar o sistema nervoso e vibrar com as frequências do ambiente." (Mediaartnet)
"Dentro da Casa dos Sonhos, um estreito corredor conecta duas salas. Um profundo rumor flutua pelo corredor, como fluxos pulsantes num túnel de vento. à esquerda fica a sala principal, severamente vazia. Tudo na Casa é branco – paredes brancas, carpete branco, almofadas brancas – tudo tingido pelas luzes rosa e violeta de Zazeela. Na outra sala há três janelas, todas cobertas por telas magenta translúcidas que filtram a luz do sol lá de fora, reforçando o matiz avermelhado. Em cada canto há uma alta e branca caixa de som que parece uma geladeira gigante, tão intimidante naquele espaço nu quanto o monolito de Stanley Kubrick. Esses monolitos estão vibrando com as 32 frequências da composição de Young, e, embora a música mantenha-se constante, não importa quanto tempo você fique na casa, a relação entre o som e seus ouvintes pode mudar drasticamente com os movimentos mais insignificantes. A única ocasião em que a música se mantém estável é quando o ouvinte fica completamente imóvel: os drones graves culminam em uma densa nuvem de britadeiras assim que eles se cruzam, formando ritmos complexos. Entretanto, pequenas variações na postura alteram completamente o campo sonoro. Sons agudos diferentes aparecem quando você mexe a cabeça; balançando-se lentamente para frente e para trás, você pode criar um hipnótica melodia de duas notas enquanto os tons agudos se alteram e giram de forma a causar tontura. Mais para o centro da sala principal, os drones são mais fracos e mais graves, enquanto no perímetro da sala o som tende a ser mais aéreo, dominado por um choramingo murmurado. Esse efeito desorientador é um componente-chave da Casa do Sonho. Young explica por e-mail que 'cada frequência tem seus próprios pontos de ressonância e não-ressonância na sala (pontos de expressão poderosa e suave). As frequências mais baixas tem tamanhos longos de onda e você precisa andar um pouco para experienciar as diferenças na altura daquela frequência. As mais altas tem curtos tamanhos de onda que por milimétrico movimento de cabeça, a a diferença das alturas pode ser observada.'" (Ed Howard)
"Cada onda sinuosa vibra em partes diferentes da sala. Eu gosto de sentar no chão na posição de lótus, girando minha cabeça para frente e para trás, para um lado e para o outro, criando minhas próprias melodias e texturas sonoras. O visitante com um ouvido apurado pode na verdade "tocar" a sala como um instrumento: explorar o sol perto da parede, perto do chão, nos cantos ou ficando parado." (David Farneth)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Hikikomori
“Hikikomori”, um mal que atinge os jovens no Japão
Estima-se que 1 milhão de jovens vivem trancados em seus quartos, sem ir à escola ou ao trabalho
(Fernando A. Busca)
Incapazes de seguir o frenético ritmo de vida do país, no Japão existem cerca de 1 milhão de adolescentes ou jovens que sofrem de hikikomori - comportamento causado pela reclusão ou isolamento. Esses jovens vivem por sua própria vontade trancados em suas casas ou quartos durante anos.
Normalmente o problema começa na adolescência, após enfrentar casos de ijime (maus-tratos na escola) ou falta de adaptação devido à pressão social que existe no Japão para não transgredir as regras sociais, disse Mami Iwamoto, diretora de um centro de reabilitação para vítimas de hikikomori em Yokohama (Kanagawa).
Cansados de sofrer pressão de colegas, alguns se encerram em seus quartos ou outros locais da casa e recusam sair durante um longo período de tempo, que pode durar até anos.
Calcula-se que cerca de 1 milhão de pessoas apresente esses sintomas, mas as causas ainda não estão muito claras.
Da explosão econômica dos anos 70 e 80 o Japão passou por uma crise que terminou há pouco tempo e agora muitos jovens não se sentem seguros quanto ao futuro quando saem das universidades.
A falta de perspectivas de futuro é um fator, mas o fenômeno hikikomori acontece exclusivamente no Japão, salvo alguns casos na Coréia do Sul.
A rigidez social da cultura japonesa impõe muita pressão sobre os jovens, de quem se espera a excelencia nas atividades que executam.
O especialista Tamaki Saito, pioneiro em estudar o tema, culpa em parte o culto à individualidade na cultura japonesa.
O fenônemo hikikomori, que segundo Mami atinge um em cada 40 lares japoneses, está relacionado em alguns casos com o fenômeno otaku, palavra que descreve os fanáticos de animês e videogames.
Segundo Iwamoto, alguns jovens reclusos passam o tempo dormindo durante o dia e jogando games ou navegando na internet durante a noite, porque para eles é mais fácil interagirem em um mundo virtual do que no mundo real, onde é necessário fazer esforços.
Como acontece muitas vezes entre os lares japoneses, os pais não forçam os filhos reclusos a saírem de casa, com a esperança de que o mal passe com o tempo.
É comum que a família sinta-se envergonhada com a situação e esconda o fato do estar sofrendo de hikikomori.
No Reino Unido, o hikikomori foi relacionado também ao termo NEET (Not currently engaged in Employment, Education or Training), que designa alguém que no momento não trabalho, nem estuda, nem se prepara para nada.
Segundo especialistas consultados pelo Japan Times, não se trata apenas do resultado de uma longa crise econômica que atingiu o país nos anos 90. Esse grupo começou a preocupar as autoridades japonesas, que já começam a enfrentar o problema da redução da força de trabalho em um país que registra uma das menores taxas de natalidade do mundo.
De fato, o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar pretende construir centros de internação para ensinar os jovens a serem mais disciplinados e interessarem-se pela carreira profissional.
Para a diretora do centro particular de tratamento para hikikomori Mami Iwamoto, no entanto, não é correto relacionar os jovens reclusos ao grupo NEET, nem tampouco uma questão de emprego ou profissão.
No centro segue-se um programa de quatro fases no qual o primeiro tenta fortalecer as relações dos indivíduos com pessoas da mesma idade. Só depois os internos passam a mudar seu ritmo de vida através de apoio psicológico. No final, os pacientes são conduzidos a um programa de inserção no trabalho no qual aprendem a conseguir independência econômica.
Hikikomori (lit. isolado em casa) é um termo de origem japonesa que designa um comportamento de extremo isolamento doméstico. Os hikikomori são pessoas geralmente jovens entre 18 a 34 anos que se retiram completamente da sociedade, evitando contato com outras pessoas. Em geral, moram sozinhos ou com os pais e se dedicam a internet, mangas, animes e video games como forma de preencher o tempo e viver num mundo isolado fantasiando a realidade. Os individuos tem seu desenvolvimento social paralisado afetando o processo natural de amadurecimento.
Esse tipo de comportamento é atualmente tido como problema de saúde pública no Japão onde milhares de jovens se encontram nesta situação devido ao alto grau de perfeição exigido das pessoas em tarefas diárias e à pressão acarretada por tal exigência, o que acaba levando muitas pessoas a problemas psicológicos de baixa auto-estima e em alguns casos extremos tendências sociopáticas graves. Há casos extremos onde filhos chegam aos 40 anos ainda dependentes dos pais e sem experiência profissional.
O Ministério da Saúde no Japão estima que cerca de 50 mil japoneses são vítimas do fenômeno. Dados do psicólogo Saito Tamaki, criador do termo e pioneiro na pesquisa sobre tal fenômeno, indicam um quadro muito mais sombrio: um milhão de jovens do sexo masculino seriam vítimas desse distúrbio, o que leva ao assombroso quadro de 20% da população adolescente masculina (ou 1% da população do país inteiro) vivendo em reclusão quase que total. É um tanto óbvio que graças ao comportamento isolacionista ao extremo das vítimas, o número exato de Hikikomori existentes atualmente não pode ser medido com exatidão, e provavelmente está entre um dos dois extremos propostos pelos dados fornecidos. Há informações de que Tamaki teria posteriormente admitido em sua autobiografia (Hakushi no kimyo na shishunki) que esse número não tem base factual e foi empregado apenas para chocar e chamar atenção para o problema.