sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
JDR entrevistado por Vanessa Melissa: TCC - UFRGS
A colega atriz e licenciada em Artes Cênicas _ UFRGS - Vanessa Melissa, fez seu TCC sobre o Ator-Performer.
Me entrevistou a a outros colegas e as entrevistas e o tcc estão
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Tadeusz Kantor. (quem eu escolho ouvir)
A CONDIçãO DA MORTE
porque ele constitui o ponto de referência mais avançado que jamais foi ameaçado por nenhum conformismo da CONDIçãO DO ARTISTA E DA ARTE ...essa relação particular desorientadora e sedutora a um só tempo entre os vivos e os mortos que, há pouco, quanto eles ainda estavam vivos não dava nenhum lugar a inesperados espetáculos a inúteis divisões, à desordem Eles não eram diferentes e não tomavam grandes ares e em razão desta característica aparentemente banal mas, como veremos, muito importante eles eram simplesmente, normalmente, respeitosamente não perceptíveis E eis que agora, subitamente do outro lado, perante nós eles despertam a surpresa como se nós os víssemos pela primeira vez expostos em exibição, em uma cerimônia ambígua: honrados e rejeitados a um só tempo irremediavelmente outros e infinitamente estrangeiros, e ainda: desprovidos, de alguma forma, de toda significação não sendo mais levados em conta sem a menor esperança de ocupar um lugar inteiramente à parte das texturas de nossa vida que não são acessíveis, familiares, inteligíveis senão para nós mesmos mas para eles desprovidas de sentido Se estamos de acordo em que o traço dominante dos homens vivos é sua aptidão e sua facilidade de estabelecer entre si múltiplas relações vitais é somente perante os mortos que surge em nós a tomada de consciência súbita e surpreendente que essa característica essencial dos vivos torna-se possível por sua falta total de diferenças por sua banalidadepor sua identificação universal que destrói impiedosamente toda ilusão diferente ou contrária por sua qualidade comum, aprovada sempre em vigor de permanecer indiscerníveis Somente os mortos se tornam perceptíveis (para os vivos) obtendo assim, por este alto preço seu estatuto próprio sua singularidade sua SILHUETA radiosa quase como no circo.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
JdR
Mais um Homem
Salve nosso Corpo sem Órgãos
Salve Artaud, Salve Beuys, Salve Lygia Clark, Guerreiros, Artistas, Professores, Fílósofos,
salve a disciplina experimental da LIBERDADE
reivindico espaço para transformação objetiva da matéria, das substâncias, da vida.
declaro a minha morte e a sua, agora.
essa morte se dá aqui, na linguagem em ação, está feito. todos tem direito a tecer casulos. reivindico a liberdade possível
dar e ter o privilégio de conhecê-los diferentes e a mim também
ação micropolítica já. aos meus amigos e aos meus inimigos. passou a sexta feira 13, hoje já é sábado.
me mato e mato cada um de vocês.
proponho liberdade como uma ação possível, acredito que eu sou capaz de criar um território que trabalhe isso agora aqui. proponha também.
fazer a si e ao outro arte e liberdade.
eu desejo que a minha vida seja um poema. incorporo esse desejo.
e que qualquer pessoa seja capaz de ser e estar em arte.
proponho comportamento nacional, viral, "denken is plastik" pensar é esculpir, beuys
criar uma ação (comportamento topográfico, praticável de qualquer forma, pensar é agir, escrever, falar)
o CsO é um continente de fronteiras em expansão
libertador. libertar. libertando.
comportamento é algo performático, vida é ação: proponha alguma performance coletiva:
ou não, mas, se o termo liberdade te afeta dá pra fazer alguma coisa.
pensar em liberdade põe em jogo pensar no outro, ela opera por relações
ela pensa o que a vida é e o que a vida PODE ser.
Autobiográfico?
"Fazer um trabalho artístico, utilizando como material a própria existência, torna-se pertinente na medida em que põe em questão aquele que observa. E qual é o seu potencial inato para fazer algo de diferente da vida? Um tal trabalho abre um espaço de possibilidade." (Hans-Thies Lehmann)
A crítica
"Se, em alguns tipos de teatro, ou de representação, não se pode 'fazer a experiência' senão como participante, onde fica a distância crítica? Como se pode ser distante de um objeto, de uma prática que depende em larga escala da capacidade, da possibilidade, da vontade, do prazer de participar e de realizar? A discussão crítica coloca-se, então, perante um dilema. A discussão crítica está a ser questionada. Será certamente mais fácil, diante de um público, apresentar-se como uma autoridade que reitera julgamentos de valor estético sobre o teatro ou a produção artística. Há quem o faça inclusivamente com bastante finesse. Mas... A tarefa da crítica é tentar refletir sobre a questão artística, o problema artístico, procurando concretizar algo que não se demita de reconstruir essa questão artística, ou esse problema artístico. Na esfera pública contemporânea, leva-se em conta o aspecto comercial ou de marketing: uma, duas ou três estrelas. [A crítica] não vai além da sugestão de ir ver ou não: [isso é] marketing. OK, as necessidades inexoráveis do mercado são uma realidade. Mas nenhum de nós se deve servir disso como desculpa. A crítica tem a responsabilidade de sublinhar aqueles aspectos aos quais o público não está habituado, de lhes proporcionar uma plataforma de compreensão, e não somente seguir o entretenimento dominante." (Hans-Thies Lehmann)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Sobre o Entendimento: LAERTE
Acho que devo voltar a esse assunto.
Algumas pessoas afirmam não entender certas tiras - selecionei esta aí em cima porque foi uma campeã de reclamações.
Tiras, assim como esfihas, podem ser abertas ou fechadas - segundo o Umberto Eco, que estabeleceu este modelo, tão mais abertas serão quanto mais possibilidades de leitura oferecerem, e tão mais fechadas quanto mais estrito for o campo de interpretação.
Na minha produção, tem de tudo, com vários índices de abertura.
Nestas "de almanaque", em especial, tive uma intenção mais ou menos clara, que alcança seu éxito (na leitura) conforme os códigos de quem lê são parecidos com os meus, que as fiz.
Exemplo é a do surfista (ver em almanaque 02), onde o "papai, no vaca" precisa da informação sobre o adesivo que alguns motoristas usam, com fotos dos filhos e de S. Cristóvão, e a frase "papai, não corra" - além da informação sobre o "no vaca", jargão de surf para não cair da prancha.
Sem essa conexão de repertório, algumas piadas "se perdem".
Outras vezes, essa perda acontece por imperícia minha, mesmo.
A do boliche requer mais clareza sobre o que acontece.
A bola é atingida por um míssil, que é disparado pelos pinos no caça, patrulheiros e defensores dos pinos em terra etc.
Agora já foi, acho que não vou reformar a tira.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Qual a diferença entre dormir e meditar?
"A distinção mais óbvia é que, ao meditar, a pessoa tem de estar desperta, o que não ocorre durante o sono. 'A meditação é um estado de presença, de estar em contato consciente consigo próprio', afirma a professora de práticas meditativas Lúcia Benfatti, da Associação Palas Athena, de São Paulo. Durante a meditação, os praticantes tentam alcançar um controle mental em que quase não se registram sensações e pensamentos – coisa que não acontece quando dormimos. Do ponto de vista do funcionamento elétrico-cerebral, os dois estados mentais se diferem bastante: 'Na meditação, o cérebro entra no ritmo alfa, de repouso, mas acordado, e vibra numa freqüência de oito a 12 ciclos por segundo. Quando dormimos, há uma redução desse ritmo, com prevalência das ondas teta de três a sete ciclos por segundo e delta de três ciclos por segundo', afirma o neurologista Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Embora alguns efeitos da meditação e do sono sejam semelhantes, eles diferem na intensidade. 'Vários estudos demonstram que 20 minutos de meditação têm o mesmo efeito de seis horas de sono no que se refere ao descanso proporcionado ao corpo e à mente', afirma Carlos Siqueira, coordenador da Comunidade Mundial de Meditação Cristã." (Vida Simples)
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Quem eu escolho ouvir sempre e sempre:
O ato de que eu falo visa a total transformação orgânica e física verdadeira do corpo humano. Por quê? Porque o teatro não é essa parada cênica em que se desenvolve virtual e simbolicamente um mito, mas esse cadinho de fogo e de verdadeira carne em que anatomicamente, pela trituração dos ossos, de membros e de sílabas os corpos se refundem, e se apresenta fisicamente e ao natural o ato mítico de se fazer um corpo. Se bem me compreendem, ver-se á nisso uma verdadeiro ato de gênese que a todo mundo parecerá ridículo e humorístico invocar sobre o plano da vida real. Pois ninguém, no momento que passa, pode acreditar que um corpo possa mudar a não ser através do tempo e da morte.
ARTAUD
ps:
se vc visse ele, vindo na calçada em sua direção, à noite, vc com certeza fugiria com MUITO MEDO.
Assinar:
Postagens (Atom)